Recuperar e preservar bombas com a ajuda de resinas é uma prática cada vez mais utilizada por indústrias dos mais diversos segmentos. Para apresentar as últimas novidades sobre este tema, a Quimatic Tapmatic promoveu no dia 18 de agosto o webinar “Resinas Aplicadas à Manutenção de Bombas.”
Assista abaixo, na íntegra, o webinar gravado e veja também as respostas para as perguntas enviadas pelos participantes.
Apresentado pelo gerente técnico da Quimatic Tapmatic, Marcelo Françoso, o seminário online detalhou como as resinas de uso industrial da linha Plasteel podem recuperar e proteger volutas de bombas e seus componentes, evitando assim o sucateamento prematuro destes equipamentos.
Você sabia que o uso de resinas da linha Plasteel pode garantir uma redução de custos de até 80% para usinas, mineradoras e indústrias na comparação com a compra de equipamentos novos? O motivo é que as resinas aumentam a vida útil dos equipamentos ao corrigir desgastes e ampliar a resistência à corrosão, abrasão e aos ataques químicos. Confira estes dados e muito mais no conteúdo a seguir.
Os ganhos serão muitos, desde que seja feita a correta avaliação e indicação do produto mais adequado. Podemos citar como exemplo a economia de energia comparada ao processo convencional de solda. Além disso, uma bomba com a aplicação de resina cerâmica, por exemplo, tem ganho de fluxo, diminuindo o atrito e aliviando o trabalho do motor.
A Quimatic Tapmatic é um fabricante de especialidades químicas 100% nacional. A empresa está há 40 anos no mercado e conta com um portfólio de aproximadamente 50 produtos voltados para manutenção industrial.
Varia de acordo com cada produto. O Plasteel Massa 4:1, por exemplo, tem uma cura de 2 horas para usinagem. Mas, em geral, indicamos 24 horas para a cura funcional. Este tempo depende de diversos fatores, como aplicação em máquinas que ficam em ambientes externos ou internos, quantidade e proporção de mistura da resina.
A avaliação do desgaste é visual e podemos recompor o equipamento com as resinas Plasteel Diamantado e Plasteel Cerâmico. Quanto à aplicação em inox, é possível desde que seja feita a preparação da superfície para criar rugosidade que irá ancorar as resinas.
O teste de adesão em “X” ou em “#” conforme não é um teste eficaz para nossos produtos. Por se tratar de um resina 100% sólida e com aplicações com alta espessura, esses testes não conseguem dimensionar a força adesiva dos nossos revestimentos. O departamento técnico indica realizar ensaio de adesão por tração Pull Off, conforme Norma ASTM D 4541.
Existem várias técnicas de reparos em bombas de polpa. Solicitamos que entrem em contato conosco para que possamos avaliar juntos qual a situação em sua empresa.
Sim, esta é uma aplicação convencional da linha Plasteel.
Sim, essa é uma das grandes aplicações da Linha Plasteel Massa 4:1. Não só em assento de rolamento, como também em rasgo de chaveta. Mas é necessário avaliar o estado do material, para saber quanto de substrato se perdeu e se será necessário fazer algum reforço estrutural para receber a resina. Lembrando que Plasteel é uma resina com carga plástica somada a alguma outra resina, desde aço no caso do Plasteel Massa aos cerâmicos. Mas é possível utilizar a resina sim, não só nos rolamentos como também nos eixos.
As resinas Plasteel Massa 4:1 e 1:1 possuem, após a cura, características muito parecidas. O que diferencia um produto do outro é o tempo de manipulação. Plasteel Massa 1:1 permite maior tempo de manipulação na aplicação, ou seja, de moldagem. O tempo de cura do produto também é muito maior, em torno de 6 horas. Já Plasteel Massa 4:1 tem tempo de cura menor e precisará de uma moldagem mais rápida. Mas basicamente a resistência mecânica é idêntica nestes dois produtos.
Temos o Plasteel Cerâmico Pintável Branco, que possui laudo de atoxidade e não causa danos à saúde. Porém, o produto não tem certificado de FDA (sigla para Food and Drug Administration, que significa Administração de Comidas e Remédios, em português). Nesse caso, é sempre recomendável avaliar onde será o ponto de aplicação e contar com a avaliação de um profissional. Vale lembrar ainda que todas as resinas curadas se tornam inertes, ou seja, não causam nenhum tipo de contaminação.
Necessariamente, a bandagem para reparação emergencial Taperepair tem que dar a volta e abraçar as tubulações para criar compressão para a resina. Se o reparo não for muito perto do pescoço da conexão, é possível fazer a aplicação sim. Vale lembrar que o produto não é uma bandagem que cola, ela envolve a peça para vedar e, portanto, precisa dar algumas voltas na peça para funcionar bem. Lembramos também que outro produto de nossa linha, o Plasteel Rapid, é uma boa solução para reparo de pés de flanges e outros locais onde a bandagem Taperepair não consegue abraçar.
Quando não é possível jatear, a segunda opção mais indicada seria um tratamento mecânico com esmerilhadeira e lixamento. Mas desde que seja possível criar perfis, ou seja, os pequenos e micros picos e vales na peça para que o produto possa aderir. Inclusive nos metais de elevadíssima dureza.
O Plasteel Massa já oferece grande adesão. A não ser que a aplicação seja em um equipamento rotativo, não há necessidade de utilizar outro produto como base. Nós geralmente usamos o Plasteel Cerâmico Pintável Azul como primer para o Plasteel Diamantado pelo fato deste produto ter uma microesfera e, assim, não tocar de forma uniforme o substrato. Já o Plasteel Massa adere completamente ao substrato.
Sim, é possível desde que ocorra um bom preparo de superfície para criar pontos de ancoragem para o produto
Acredito que sua pergunta se refira ao retoque. Resina sobre resina é possível sim, com um bom preparo de superfície.
Sim, uma superfície unida com solda a frio dará trabalho para desmontar. Uma vez curado, contará com uma resistência equivalente a de um aço 1020, podendo ser usinado.
Sim, Plasteel Cerâmico Pintável Azul adere ao concreto. Temos um primer para concreto para receber a resina. Inclusive na nossa fábrica, os diques de contenção são revestidos com Plasteel Alta Resistência Química.
Depende da resina. No caso do Plasteel Cerâmico, a espessura é micrométrica. Já as resinas diamantadas possuem pequenas esferas, na nossa linha há opções de 1mm e de 3mm, e essas serão as espessuras mínimas destas resinas.
Dependendo do quanto de material que perdeu o rotor, sim. Assim, uma vez colocados os contrapesos, será necessário fazer um retoque com a resina no pós-balanceamento, principalmente na linha cerâmica. O procedimento é assim: faz-se a aplicação da resina, recompondo toda a camada perdida, o rotor vai para o balanceamento, colocam-se os contrapesos, e entramos então com a resina para o retoque por cima destes balanços.
Isso varia de produto para produto. No caso de Plasteel Cerâmico, é possível aplicar mais de uma resina de diferentes cores para fazer essa avaliação, como no caso de bombas com problemas corrosivos. Então seria aplicado o Plasteel Cerâmico Pintável Azul por baixo, o Plasteel Branco por cima e na hora da parada preventiva da bomba temos como avaliar onde houve o desgaste. Já em resinas para alta abrasão é possível efetuar a medição por ultrassom ou com a medição no ponto de desgaste, comparando qual era a espessura da camada na ocasião da aplicação e quanto está no momento.
Esse prazo é indeterminado. Há exemplos de empresas no setor químico e petroleiro que utilizam as resinas no mesmo equipamento há cerca de 10 anos, só parando preventivamente para manutenção e reposição de resina. Já no caso da mineração, os equipamentos sofrem muito desgaste, como é o caso de bombas que trabalham por 20 dias e são descartadas. Mas a resina também dá uma sobrevida nessa situação. Portanto, é difícil mensurar, mas pode-se reparar a resina quantas vezes forem necessárias. Através de visitas técnicas ou até mesmo por compartilhamento de imagens, nossos técnicos ajudam as empresas a avaliar se o equipamento pode ou não ser reparado.
Sim, são resistentes. Porém, por serem epóxis, podem ter alteração na coloração devido ao contato com raios UV. Mas nada que comprometa a performance.
Não, é necessário aguardar a cura funcional do produto. Para cada item da linha Plasteel existe um tempo de cura específico.
É possível, mas é necessário criar rugosidade para que a resina possa ancorar. Se a bomba estiver lisa, por exemplo, a resina não irá aderir. Por isso é importante o preparo da peça, para garantir maior precisão do acabamento.
Sim, é possível, com um bom preparo de superfície. Ou seja, mesmo nos metais de elevada dureza é preciso criar rugosidade para que a resina possa ancorar. Se a bomba vem em um estado de fábrica muito liso, a resina não vai ter ancoramento, não vai encontrar nenhum tipo de microvale para fazer a penetração e ancorar.
Esta análise depende de uma série de fatores e por isso é preciso avaliar caso a caso. Entre em contato com nossa equipe para uma orientação mais detalhada.
Se for um equipamento que vai sofrer com abrasão, precisamos avaliar as folgas entre rotor e voluta para saber o quanto de camada de resina poderemos colocar. Inclusive alguns fabricantes já preveem no projeto, na geometria, a aplicação de resinas, então eles diminuem os diâmetros, deixando uma folga para que seja aplicada a resina. Concluindo, a aplicação preventiva de resinas também se faz necessária e prolonga ainda mais a vida útil do equipamento.
Sim é possível. Em recuperação de eixos, recomendamos a aplicação de uma camada maior que o diâmetro original com a resina e, depois do tempo indicado para cada produto, realizar o processo de usinagem, recuperando o diâmetro original do eixo.