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Webinar gravado:“Soluções para manutenção agroindustrial” e as respostas às dúvidas dos participantes

Como as soluções químicas podem ajudar o setor agro a conquistar o máximo de eficácia, economia e segurança na manutenção de equipamentos?

Para responder esta e outras questões, a Quimatic Tapmatic promoveu no dia 10 de setembro o webinar “Soluções para Manutenção Agroindustrial”, ministrado pelo gerente técnico comercial Jonas Guimarães, e pelo consultor técnico José Carlos Link, ambos com ampla experiência no atendimento a companhias deste setor.

Não conseguiu acompanhar o conteúdo? Ou assistiu e quer rever? Confira abaixo o vídeo completo do webinar e também as respostas às perguntas enviadas pelos participantes.

Na conferência online, foram apresentadas diversas técnicas para combater os prejuízos gerados pela corrosão, ataque químico e desgaste abrasivo em máquinas, equipamentos e estruturas em geral nos diferentes segmentos agroindustriais. Não faltaram exemplos práticos de aplicações em segmentos como o sucroenergético, pecuária, agricultura, fertilizantes, armazenamento e logística de grãos, entre outros.

Entre estas soluções estão:

● Resinas altamente resistentes da linha Plasteel que recuperam, ampliam a vida útil e protegem equipamentos da corrosão, ataque químico e desgaste abrasivo

Protetivos específicos para o setor agro que evitam a ferrugem e protegem tratores, colheitadeiras e aviões do ataque de defensivos agrícolas, fertilizantes e ação de roedores nas fiações e mangueiras em geral.

Galvanização a frio para evitar a corrosão e ferrugem em estruturas expostas à intempérie ou que tenham contato direto com urina e sangue de animais

● Produtos para a remoção rápida ou conversão de ferrugem

Desengraxantes ecologicamente corretos para o desengraxe e limpeza de ferramentas, máquinas, equipamentos e veículos.

“Com o uso das soluções químicas apropriadas, as indústrias do setor agro conquistam muito mais praticidade, segurança e economia na manutenção de seu maquinário, o que contribui também para uma maior produtividade”, destaca Guimarães.

Veja o vídeo completo do webinar:

Confira as respostas às dúvidas dos participantes:

Existe algum risco de toxicidade no uso de resinas em estruturas com água potável?

A Quimatic Tapmatic tem um produto específico para grau alimentício, que é o Plasteel Cerâmico Pintável Branco, indicado para uso em tanques e recipientes que requerem este cuidado. O produto é aprovado para entrar em contato com água potável e alimentos, conforme resolução 105, da ANVISA.

Qual vantagem da solda a frio em silos com armazenamento de grãos?

Em silos, a solda convencional não pode ser utilizada, por exemplo, para soldar a parte metálica com alvenaria, pois só é indicada para trabalhar metal com metal. Imagine um equipamento que necessite da solda de ferro carbono com ferro fundido. Neste caso, não poderia ser utilizada qualquer solda, mas a solda a frio seria ideal. A linha da Quimatic Tapmatic tem uma ampla utilização quando é preciso soldar metal e não metal, sem problemas de limitação. São várias as situações onde é possível substituir com vantagens a solda convencional pela solda a frio.  Outra questão muito importante é que, em ambientes onde há pó inflamável, existe o risco de explosão se for utilizada a solda convencional, devido às faíscas. Já a solda a frio faz um trabalho perfeito e sem riscos.

Qual a validade dos produtos da Quimatic Tapmatic depois de abertos?

A validade de um produto depende muito da composição, se é base água, base resina, etc. Uma vez aberto, depende de vários fatores. Vamos imaginar que você abriu o Plasteel Massa 4:1, que é uma resina epóxi, com carga de aço e que tem 18 meses de validade fechado. Quando a embalagem é aberta e se remove um pouco das partes A e a B sem utilizar o mesmo acessório, ou seja, sem contaminar, e a tampa imediatamente é fechada, o produto tenderá a manter a mesma durabilidade. Agora se o produto ficar aberto por muito tempo, de forma que os solventes evaporem, comprometendo as características originais do produto, ou no caso de se contaminar uma parte com a outra, isso pode afetar a validade. É importante observar ainda as condições de armazenamento, se o produto é guardado em local muito quente ou muito frio. Isso também poderá afetar a durabilidade depois que o produto for aberto.

Existe melhor relação custo-benefício na substituição de placas de sacrifício por resinas? Quais vantagens?

Sim, a relação custo-benefício com o uso da resina é melhor. Veja um exemplo. Em um cliente, a chapa Hardox, que é um material muito caro e próprio para desgaste abrasivo, suportou em operação seis meses. Hoje, o cliente reveste chapas de aço carbono de 5 mm com Plasteel Diamantado e a superfície está em operação há mais de um ano e ainda não apresentou um milímetro de desgaste. Temos estudos que demonstram um ganho de economia e de durabilidade ao confeccionar peças, como bombas por exemplo, com metal comum (como aço carbono, ferro fundido, etc) e revesti-las com resina. Há uma grande diferença de preço entre uma bomba de cromo níquel, que é um material mais duro para abrasão, e uma bomba de ferro fundido. Mas ao ser revestida com a resina Plasteel, uma bomba de ferro fundido terá a mesma durabilidade que a feita de metal mais nobre.

As resinas também podem ser utilizadas para reforçar chapas de metal ou substituir as UHMW?

Com o passar do tempo e a dilatação ou o calor, as chapas de inox começam a apresentar trincas e fendas. Neste casos, é bastante utilizado o fluxo de solda para preencher essas falhas. Mas trata-se de um processo muito caro, devido à necessidade de máquina, hora-homem, etc. As resinas surgem então como uma alternativa bastante prática, econômica e segura.

O mesmo ocorre em relação às chapas UHMW. Quando se faz a instalação de chapas de alta dureza e de pastilhas, é necessário um sistema para instalação deste material. Ou seja, será preciso fixá-las com parafuso ou solda, dependendo do tipo de material. Há também a questão do risco de incêndio dos polímeros para revestimento e da furação para instalação destas placas. Muitas vezes, trata-se de um equipamento caro e a furação não deixa de ser um certo dano causado ao equipamento. Outro risco é que algumas vezes as placas de UHMW quebram e desplacam, causando longas paradas de equipamento até a troca da placa.

Já com o uso de resinas, é possível proteger o equipamento e evitar que o desgaste chegue até o material. Assim será criada uma camada de sacrifício, fácil e rápida de reparar quando necessário, e que evitará danos à estrutura do equipamento.

O que seria esta função passivante do Limpa Inox da Quimatic Tapmatic em aço inoxidável?

O processo de oxidação que se dá no material ferroso e que é degradante para este metal, não é necessariamente uma camada danosa ao aço inoxidável. Muitas vezes vemos no aço inoxidável uma crosta que na verdade são óxidos de zinco, cromo, alumínio e que não deixam de ser uma proteção para o material. O que nosso produto faz no caso da passivação é justamente criar esta camada protetiva, que evita que o inox sofra algum dano quando exposto à intempérie. Ou seja, a passivação é uma camada de proteção (depósito de óxido de cromo) formada pelo produto após a decapagem.

Na recuperação de silos, se usa o mesmo produto nas superfícies internas e externas?

Quando se fala de área interna e externa, só é preciso diferenciar a parte da base e a parte lateral. A base requer um cuidado diferente porque envolve alvenaria com metal. Quando há contato com concreto, é preciso um produto que impermeabilize, como é o do Plasteel Cerâmico Pintável Azul. Na base, o produto pode tanto ser utilizado na parte de fora quanto na parte de dentro do silo. Lembrando que na parte de fora, o produto ficará exposto à chuva e ao sol, e com o tempo irá sofrer um desbotamento, o que não é dano à resina em si. Já na parte interna da base, o produto irá permanecer com a cor inalterada por um tempo maior.

Já a parte lateral do silo requer um cuidado maior, porque as chapas são fixadas entre elas com vários prisioneiros aleatórios e simultâneos, para que quando o silo for abastecido seja possível a expansão/dilatação de perímetro. Se for utilizado um produto muito duro, ele pode não acompanhar essa dilatação e a trinca vai permanecer. Há também a questão do uso de borracha para fixar as duas chapas. Estas borrachas têm uma tolerância muito baixa, dificultando a penetração da resina. Se for necessário, o que podemos fazer no caso de alguma corrosão (devido a algum parafuso ou prisioneiro com ponto de ferrugem) será tratar pontualmente a área afetada. É possível, por exemplo, reparar o ponto de ferrugem com a galvanização a frio. Mas se o problema for de infiltração, será necessário fazer a troca da junta.

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